Automação, coleta de dados e alta produtividade: todos são termos essenciais muito citados em todos os mercados, inclusive na indústria de impressão. Atualmente há uma série de ferramentas que colaboram para que a empresa impulsione seus negócios. Uma que tem sido muito falada é o RFID.
Mas, o que é o RFID? É a tradução para Radio-Frequency Identification, em português identificação por radiofrequência. São etiquetas inteligentes, que funcionam como uma “antena” e, quando passam por um determinado ponto, conseguem coletar dados precisos e valiosos de armazenamento, rastreamento e muito mais. Ela consegue armazenar informações e assim gerar os resultados pedidos. É a Indústria 4.0 chegando em nosso mercado!
Praticamente todo mercado pode utilizar a etiqueta RFID e, cada uma, de diferentes formas. Vamos a um exemplo? Na área de bebidas de luxo, você pode inserir uma “tag RFID” (como são chamadas essas etiquetas) e o usuário final conseguirá saber onde aquela bebida foi produzida e, dependendo do caso, até o caminho dela até a loja. Assim é possível evitar problemas com falsificação. Aqui já podemos inserir também a indústria farmacêutica, em que a autenticidade dos produtos é ainda mais essencial.
As tags RFID podem ser colocadas, por exemplo, em um crachá de um evento e saber exatamente o percurso de cada pessoa, onde ela parou, por quanto tempo, etc. Até as companhias aéreas estão usando a tag RFID para colocar nas etiquetas de bagagem e evitar ao máximo o extravio das malas. Festivais de música também estão usando pulseira com RFID para acesso e compras dos participantes. O caso mais clássico e comum é das tags de pedágio, como o Sem Parar, em que quando a etiqueta passa pela antena, consegue ler seu carro e liberar a cancela.
Na área de vestuário esta tecnologia também é utilizada, com muito foco em estoque e demanda. Se cada peça tiver uma etiqueta RFID, todo o processo de contagem de inventário de estoque é feita de forma automática: assim que a peça sai de um lugar da loja (ou da fábrica) e vai para outro, a tag RFID registra e já coloca no sistema, sem a necessidade das contagens e recontagens manuais. Isso facilita muito o processo das confecções e das lojas de vestuário.
A Avery Dennison é uma das especialistas em RFID e relata um dos benefícios desta etiqueta: “Entre as contribuições, ao fornecerem uma identidade digital exclusiva a cada item, as etiquetas inteligentes se destacam pela alta precisão das informações no que diz respeito à eficiência das cadeias de suprimentos, melhoria nos processos internos e controle dos estoques, evitando a escassez de itens, acompanhando os prazos de validade e prevenindo desperdícios, assim como o monitoramento das entregas em tempo real e o planejamento de rotas, com um rastreamento logístico de ponta a ponta”.
Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa bem recente da MarketsandMarkets, o mercado RFID projeta alcançar US$ 35,6 bilhões até 2030, saindo do valor de 2022 de US$ 14,5 bilhões; com isso, espera-se um crescimento de 11,9% CAGR (Compound Annual Growth Rate - ou taxa de crescimento anual composta) de 2022 a 2030. Um número fortíssimo que só reforça que deve-se olhar bem para este novo conceito.
Hoje esta tecnologia ainda é escassa nas empresas, mas não só a Avery Dennison como outras empresas, caso da Beontag, estão com grandes fábricas no Brasil focadas na fabricação de etiquetas RFID. Ou seja, é uma tecnologia que deve ingressar cada vez mais na sociedade e passará a ser uma demanda especialmente das grandes marcas, que estão na busca por uma eficiência máxima em sua cadeia de processo.
Então, fique atento: esteja ao lado das interações da Indústria 4.0 para fidelizar seu cliente e busque mais informações sobre tudo que pode ser feito com o RFID. Para iniciar, recomendamos esta reportagem da Inforflexo: https://issuu.com/cratom/docs/revista_inforflexo_ed_159_mar_abr_2/1