Neste artigo publicado em FESPA.com, a especialista Laurel Brunner destaca como as novas tecnologias vêm tornando a impressão têxtil cada vez mais sustentável. Na FESPA Brasil 2019, você vai estar em contato direto com os principais players do segmento de impressão digital têxtil e descobrir como imprimir com eficiência, flexibilidade e de forma sustentável.
Confira o artigo de Laurel Brunner:
A história da impressão têxtil é única em inovação, desde transferir cores a substratos com blocos de madeira esculpidos até os dias atuais com tecidos impressos digitalmente. Entre estas opções sob medida, há muitos processos industriais que produzem todos os tipos de linhas e cortinas, passando por roupas de alta costura e camisetas. A reversão para tecnologias que nos permitem ter não apenas roupas como ambientes internos customizados, está agora criando todos os tipos de oportunidades para novos negócios que são geralmente conduzidos pelo e-commerce.
A impressão digital e inovações em corantes estão começando a afetar seriamente o negócio têxtil. Isto é algo positivo, porque a produção convencional têxtil é um processo intensivo de fabricação em recursos. A pesquisa da FESPA propõe que este mercado vale US$ 165 bilhões. Mais de 30 bilhões de metros quadrados de tecidos são impressos globalmente, especialmente na Índia e China, o que não é surpreendente. Como as populações seguem a crescer, assim como as rendas, nós podemos esperar mais e mais oportunidades no têxtil. Esta é a razão pela qual os fabricantes da indústria gráfica estão tão ansiosos para se envolverem no setor.
A impressão têxtil
A impressão têxtil teve um grande interesse na FESPA 2018, em Berlim. A EFI está de olho neste setor há muitos anos e através da aquisição da Reggiani há alguns anos, tem agora mais de 60% do mercado de vestuário e impressão direta no tecido. Aproximadamente 60% destas peças são tecidos para interiores (mobiliário) e impressão têxtil industrial fazendo parte do balanço. Na FESPA 2018, a EFI lançou uma tecnologia de tinta pigmentada têxtil para impressão direta no tecido.
O novo processo apresenta polimerização inline e usa menos energia e água para produzir uma impressão muito rapidamente. Os tecidos impressos não precisam de lavagem ou vapor e EFI afirma que o processo trabalha em uma vasta gama de fibras.
Podemos esperar mais inovações similares no setor à medida que o mercado para roupas e têxteis em geral seguir crescendo. HP está de olho nas oportunidades da impressão têxtil e a Mimaki é um player bem estabelecido nesta parte do mercado.
Se devemos esperar que a comunidade de impressão abrace esta tecnologia ou se a indústria fashion irá chegar primeiro é cedo demais para dizer. A Epson viu a comunidade de design abraçar a produção interna. A mudança para uma moda cada vez mais rápida sugere que podem existir oportunidades para fabricantes de impressão digital para capturar um mercado totalmente novo, que opera longe da impressão convencional.
Fonte: FESPA.com