A SCMídia está planejando uma grande presença na FESPA Digital Printing 2024.
A empresa vem se especializando no mercado de impressão digital e está pronta para atender as demandas dos clientes.
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Entrevistamos Roger Moraes, CEO da SCMídia, sobre impressão digital têxtil, personalização, mercado de autoadesivos e como sair da guerra de preços. Confira:
O quanto o DTF deve crescer nos próximos anos e quais mercados ela vai "invadir"?
Direct to film é uma tecnologia emergente na indústria de impressão, especialmente no contexto têxtil. Esta técnica permite a impressão direta em filmes, que posteriormente são transferidos para substratos como tecidos, peças de vestuário, entre outros.
Por ser uma tecnologia recente ainda tem muito a crescer e muito a evoluir. Hoje, o mercado já conta com vários tipos de filmes, que podem reproduzir efeitos diferentes, como metalizados, substituindo o foil e com isso agregar mais valor. O DTF tem espaço não apenas na indústria têxtil, mas também nos mercados de brindes, decoração, calçados, produtos promocionais, entre outros.
Sobre o mercado de vinis, o quanto esta tecnologia evoluiu nos últimos anos e quais setores o vinil passou a entrar além do automotivo?
O mercado de autoadesivos é extremamente versátil, sendo utilizados em várias aplicações e setores, desde decoração, sinalização, embalagens, etiquetas, e muito mais. Porém, a tecnologia em si não muda muito.
Porém, a Stargloss está com um lançamento: o 2010G+, o qual oferece um brilho inigualável no mercado, dando mais beleza à impressão e agregando valor ao trabalho. Uma tendência de mercado são os auto adesivos PVC Free, com maior sustentabilidade devido não possuir PVC em sua composição, que são uma realidade em diversos países, porém no Brasil ainda evolui muito timidamente devido ao custo.
Para profissionais que atuam na área de impressão, como gráficas rápidas e empresas de comunicação visual, o fine art é um mercado interessante a se olhar?
Qualquer mercado é interessante desde que tenha foco, e consiga se diferenciar de alguma forma em relação à concorrência. O Fine Art com certeza vem crescendo muito, principalmente devido às tecnologias de equipamentos com resolução cada vez maior. Um mercado com alto valor agregado, que vale a pena ficar de olho.
Qual dica a SCMidia pode dar ao profissional de impressão que deseja sair da guerra de preços (seja por folha ou por metro quadrado) e focar em valor agregado?
Sair da briga de preço não é por acaso, tem que haver uma estratégia, começando por escolher bons materiais para ofertar ao cliente. Hoje os bureaus de impressão buscam cada vez materiais mais promocionais, portanto acabam vendendo cada vez mais barato, com isso faturando cada vez menos.
Entender que às vezes um determinado tipo de cliente não é para nós faz toda diferença. O desafio é dizer não, saber o que não fazer. Dentro da comunicação visual as oportunidades são muitas hoje em dia.
Para se diferenciar, o ideal seria especializar-se num nicho, seja envelopamento de frota, fachada, fine art, ou qualquer outra coisa, mas seja o melhor da sua região neste nicho, assim conseguirá agregar valor com menos retrabalho. Nossos maiores clientes são aqueles que escolhem ser bons num segmento específico, não aqueles que fazem de tudo.
Na visão da empresa, qual a importância da FESPA Digital Printing para o mercado?
A feira proporciona um ambiente propício para estabelecer e fortalecer conexões com parceiros, fornecedores e clientes. Essa interação direta é vital para construir relacionamentos sólidos e entender as necessidades do mercado.
A FESPA Digital Printing é um espaço onde as últimas inovações, tecnologias e tendências são apresentadas. Participar permite às empresas estarem atualizadas sobre as mais recentes tecnologias, materiais e métodos de produção no mercado de comunicação visual e impressão.
Como a empresa analisa o cenário atual do mercado brasileiro de impressão?
Há uma crescente demanda por produtos personalizados, impulsionada pelo aumento do comércio eletrônico e pela busca por produtos exclusivos. Com isso ocorre uma migração de tecnologias analógicas para digitais cada vez maior, impulsionando o mercado em diferentes segmentos da indústria têxtil.