O projeto Fábrica de Livros, do Grupo Editorial Scortecci, que, entre suas variadas atividades no ramo editorial, produz obras de baixa tiragem e oferece toda a logística para desenvolver novos escritores, acaba de tornar sua produção 100% digital. A iniciativa implementada pela Canon, empresa japonesa especializada no desenvolvimento de tecnologias de gerenciamento de documentos e de imagem, permitiu que a Fábrica de Livros aperfeiçoasse o uso do parque gráfico com tecnologias de ponta e centralizasse todo o processo de produção das obras.
De acordo com a companhia, a parceria entre as empresas começou em 2008, quando o grupo Scortecci, com 31 anos de atuação, precisou atualizar as máquinas para o sistema digital. “A Canon nos propôs medidas para modernizar a estrutura da gráfica de forma a otimizar a produção e expandir os negócios sem perder a personalização dos nossos produtos”, explica João Scortecci, diretor-presidente do Grupo Scortecci.
Na época, o setor gráfico da empresa contava com três impressoras e boa parte da produção era feita de forma terceirizada. “Atualizamos todo o parque gráfico e, em 2011, as capas e miolos coloridos passaram a ser produzidos pelo grupo Scortecci”, afirma Eduardo Buck, gerente de Vendas de Grandes Contas da Canon. E o projeto não parou por aí. De acordo com o executivo, novas implantações foram feitas e, atualmente, o grupo conta com duas impressoras ImagePress 1135, uma ImagePress C1+ e uma ImagePress 6000VP. “Isso fez com que, desde fevereiro deste ano, o grupo abandonasse o sistema offset e a necessidade de serviços terceirizados de produção. Hoje, todas as edições são fabricadas nas dependências da Fábrica de Livros”, complementa.
O projeto atende toda a demanda do Grupo Scortecci e abre espaço para o crescimento. Após o livro ser liberado, a empresa pode entregar a edição pronta em até uma hora, passando por todas as fases: impressão, montagem e acabamento. “A modernização da gráfica nos permitiu reduzir drasticamente o tamanho do estoque. As obras são produzidas em pequenas tiragens e por demanda e direcionadas para livrarias ou diretamente para quem as encomendou. Através do nosso site, o cliente pode solicitar quantas cópias forem necessárias”, complementa Scortecci.
A Fábrica de Livros é o carro-chefe da área gráfica do grupo, que, desde sua fundação, produziu 8 milhões de exemplares e 7 mil títulos em 1ª edição. Segundo Scortecci, o projeto é responsável por 40% do faturamento total do grupo.
Prêmio para as melhores poesias
Além de desenvolver o projeto de inovação do parque tecnológico da Fábrica de Livro, a Canon também realiza, em parceria com o grupo, o Prêmio Literário Canon de Poesia, que teve neste ano sua quinta edição com quase 3 mil inscritos. O concurso tem como objetivo incentivar jovens talentos, a partir de 16 anos, a descobrirem o interesse pela escrita, promover a literatura e difundir a impressão digital de livros no Brasil.
A experiência de participar do prêmio contribui para a formação de escritores já que, dos 50 ganhadores, cerca de 10% levam adiante o desejo e escrevem seu próprio livro, conseguindo disponibilizá-lo em livrarias para venda.
“A Canon viu o potencial e decidiu apoiar nossos projetos para novos escritores que desejam publicar livros em baixa tiragem. A partir daí, foram feitos investimentos no parque de impressoras e houve a criação do prêmio literário”, afirma João Scortecci, diretor-presidente do Grupo Scortecci.
“Para nós, é muito importante poder fazer a diferença em projetos que levem educação, interesse pela leitura e possibilidades para que qualquer pessoa possa se tornar um escritor. Dentro desse cenário, nos esforçamos para oferecer impressoras de alto padrão que permitam a produção de materiais de alta qualidade, de valor agregado e, principalmente, personalizados”, diz Jun Otsuka, presidente da Canon do Brasil.