Você pode até tentar ignorar, fingir que é coisa de ficção científica, ou que só vai estar disponível para a próxima geração, mas não adianta, a impressão 3D está aí, e ela não é uma ideia passageira!
Trata-se de uma tecnologia que vai mudar, e muito, a imagem que temos dos modos de produção. Embora isso possa parecer uma tecnologia inatingível no momento, o preço das impressoras 3D se reduziram dramaticamente nos últimos anos, para atingir o ponto em que gráficas comerciais e digitais deveriam começar a considerar a possibilidade de adquirir uma em seu arsenal de equipamentos - um das impressoras 3D de menor custo é o Cube, disponível por apenas U$ 1,300.
Um exemplo particularmente curioso é o do grupo Pocket Factory, entusiastas da impressão 3D que viajam pelos Estados Unidos em um Prius lotado de impressoras 3D tentando vender objetos que eles produzem no porta-malas do carro (eles alegam que estão obtendo um lucro modesto com essa aventura). O modelo de negócios do Pocket Factory é extremo, mas existe um movimento crescente de impressão 3D nos EUA graças a jovens empreendedores que abraçam a tecnologia, seja como hobby, seja como uma solução de negócio cujos itens produzidos são vendidos para empresas como Amazon e Target.
Nos EUA, pelo menos, parece que a revolução não vai ser televisionada, mas impressa em 3D. Mas, e aqui no Brasil? Quem será o primeiro brasileiro a fazer o salto dimensional do 2D para o 3D?