A Durst anunciou a realização de uma joint venture com a inglesa Technijet, fabricante com atuação mundial de sistemas de limpeza de alta pressão para aplicações industriais. O foco é o sistema Rotovac, o qual remove fiapos e sujeiras da mídias têxteis antes da impressão.
A parceria tecnológica tem como objetivo, segundo divulgado pela Durst, desenvolver soluções complementares para impressão digital em tecidos, segmento em que a Durst possui forte atuação em todo o mundo e para o qual disponibiliza, como uma de suas maiores novidades, a linha de impressoras industriais da série Alpha.
Algumas novidades sobre a parceria já haviam sido anunciadas no ano passado na apresentação do sistema Swiftjet, uma unidade de pulverização e secagem que pode trabalhar juntamente com a Alpha, operando em tempo real no pré-tratamento químico da mídia (tecido).
O sistema Swiftjet pode ser acoplado às impressoras da série Alpha para trabalhar com larguras de até 330 cm e, segundo a Durst, também será oferecido como tecnologia independente para uso com equipamentos de terceiros.
Além disso, a Durst divulgou que, desde o lançamento da série Alpha, vem trabalhando no aprimoramento e desenvolvimento de novas soluções para impressão digital em mídias têxteis, como, por exemplo, tintas pigmentadas que permitem a impressão em substrato como algodão e poliéster sem necessidade de processos adicionais.
Chamada de Alpha P, a solução possibilita obter resultados em imagens e cores mais suaves e vibrantes, e, ao mesmo tempo, reduzir o consumo de água e energia.
“Temos prosseguido com nosso objetivo de maximizar o potencial da tecnologia inkjet”, disse Martin Winker, gerente do segmento de Impressão em Mídias Têxteis da Durst Phototechnik AG. “Com a série Alpha, estamos oferecendo produtividade e flexibilidade graças à nova tecnologia de pigmentos de tinta, e, também do sistema Swiftjet, que otimiza o processo com eficácia e economia. Em muitos mercados de tecidos, os benefícios sustentáveis de nossa tecnologia não é somente um fator isolado, mas, sim, uma exigência que vai ao encontro às regulamentações ambientais que comungam da nova visão de nossa sociedade.”
“Em todos os mercados, nossa tecnologia e inovação vêm substituindo sistemas antigos. E isso não se refere apenas à migração do analógico para o digital; refere-se à nova definição dos processos de produção”, frisou Christopher Gamper, CEO da Durst Phototechnik AG. “E, nesse novo cenário, eficiência econômica, social e ambiental são critérios que se complementam. Com nossos sistemas de impressão, e a nova tecnologia de pré-tratamento, podemos reduzir substancialmente os impactos ambientais, particularmente, no segmento têxtil.”