Epson lança sua próxima geração de tecnologia para impressão

PrecisionCore é o resultado de um investimento de US$300 milhões e 10 anos de pesquisa e desenvolvimento, que levará a empresa a novos patamares de negócios

Epson lança sua próxima geração de tecnologia para impressão

Em 1990, a Epson, líder mundial em impressão, projeção e imagem digital, trouxe para o mercado de impressoras a tecnologia Piezo Elétrica, que utiliza pulsos elétricos para transferir a tinta para o papel, garantindo alta qualidade às impressões jato de tinta.

Em 2007, a empresa apresentou as cabeças de impressão MicroPiezo TFP (Thin Film Piezo), que trouxeram ainda mais qualidade, tanto em resolução quanto em velocidade, pois dobrou a quantidade de injetores de tinta por cabeça de impressão. Agora em 2013, a Epson inova mais uma vez e lança sua próxima geração de tecnologia de impressão, com o desenvolvimento de um micro chip: PrecisionCore.

Feito para entregar alta qualidade, com velocidade e precisão, o novo chip oferece ainda alta produtividade e baixo custo de impressão. “PrecisionCore está entre as mais rápidas tecnologias de impressão do mundo, já que a capacidade de utilizar gotas de tamanho variável, aliada ao controle de ponto mais preciso, garante excelentes resultados, tanto na impressão de textos quanto de imagens”, destaca Paulo Ferraz, presidente da Epson do Brasil.

Devido ao seu formato compacto e modular, a tecnologia PrecisionCore possibilitou o desenvolvimento da primeira impressora industrial com estrutura fixa de cabeça de impressão em linha (linehead), garantindo a entrada da Epson em novas frentes de mercado, como o setor de tecidos e de embalagens, que hoje movimentam cerca de US$ 51 bi e R$ 46,7 bi ao ano, respectivamente. “Todas as características do chip de impressão PrecisionCore permitem a Epson criar sistemas de impressão de alto desempenho sob medida para novos segmentos, tanto para o mercado industrial quanto o consumidor doméstico”, ressalta o executivo.

O PrecisionCore tem chegada prevista no Brasil em 2014, inaugurando na Epson o segmento de impressão direta em tecido, com a impressora SureColor F2000. “Entramos no segmento têxtil há quatro meses e já aumentamos o faturamento em 35% na linha de Grandes Formatos. Com os lançamentos do próximo ano, nossa expectativa é crescer mais 30% no setor”, completa Ferraz.

Para Simone de Camargo, diretora de marketing da Epson do Brasil, pela primeira vez uma tecnologia oferece performance e escala para alterar profundamente o negócio de impressão. “Estamos lançando uma nova geração de tecnologia na indústria de impressão de tecidos e na indústria de rótulos e etiquetas, porém, essa tecnologia será estendida a toda linha de produtos, inclusive os destinados à impressão doméstica e em escritórios”, conclui a executiva.

Avanços tecnológicos do Precision Core

• Considerado o “Estado da Arte” em processo de fabricação de cabeças de impressão, permite a fabricação de componentes com precisão mícron (equivalente a 10-6M) - semelhante ao método utilizado para fabricação de semi-condutores;

• O uso de materiais avançados permite que o chip de impressão micro TFP tenha o dobro da potência da saída de tinta, permitindo a colocação da mesma quantidade de tinta em metade do espaço físico.

Minoru Usui, presidente mundial da Epson, fez o lançamento oficial do PrecisionCore em Bruxelas. “Continuamos a entregar uma qualidade de impressão superior baseado em um controle de pontos de impressão único, flexibilidade no uso de tintas e durabilidade do sistema de impressão; e introduzimos um novo sistema que assegura a confiabilidade de manufatura.", reforça Usui.

A Epson lançou dois novos equipamentos com a tecnologia PrecisionCore, que marcam a entrada da empresa em novos segmentos - a SurePress L-6034V e L-6034VW – para impressão de rótulos e etiquetas, sendo as primeiras que utilizam tintas de cura UV e incluem um conjunto de cabeças de impressão on-line.

Mercado


Um estudo exclusivo macroeconômico da indústria brasileira de embalagem, realizado pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) / FGV (Fundação Getúlio Vargas) há dezessete anos para a ABRE, prevê que no ano de 2013 a indústria de embalagem deverá apresentar um crescimento de 2% em volume de produção e obter receitas líquidas de vendas próximas a R$ 50,4 bilhões – uma expansão de 7,9% em relação aos R$ 46,7 bilhões do ano passado.

Já a indústria têxtil, a estimativa é de que nos próximos cinco anos, o comércio mundial gere U$ 856 bilhões. O Brasil representa 0,06% desse total. Parece pouco no percentual, mas em dinheiro, o montante chega a U$ 51 bilhões. No ano passado, o setor gerou quase dois milhões de empregos no país e representa 3,5% do PIB brasileiro. Os dados foram apresentados pelo Diretor Superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (ABIT), Fernando Pimentel.

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